segunda-feira, 6 de maio de 2013

UNIÃO PARA MUDANÇA RESPONSABILIZA PAIGC e PRS





O presidente da União para a Mudança (UM), Agnelo Regala responsabilizou hoje o PAIGC e o PRS pelo impasse político que se verifica e disse que tal situação pode conduzir o País à uma situação de derrapagem com consequências imprevisíveis.

O presidente da UM criticou a atitude destas duas formações políticas e disse que pretendem perpetuar-se no poder de forma ilegítima e alertou para os efeitos perniciosos da atual situação política para presente campanha de comercialização da castanha de caju, com consequência desastrosas para a população e a economia do país.

A UM se congratulou com os trabalhos da comissão alargada da Assembleia Nacional Popular(ANP), que resultaram na adoção de um roteiro para a transição e que permitiria a Guiné-Bissau realizar eleições gerais este ano e, consequentemente, o retorno a normalidade constitucional desejado pelo povo guineense e a comunidade internacional.

"Existem na ANP e no governo forças adversas ao retorno à normalidade constitucional, numa clara tentativa de bloquear todo o processo, que parecia entrar no bom caninho", disse. Regala que considerou errónea a interpretação que os deputados fazem do acordo de devolução do poder à ANP.

ANP não pode funcionar com uma agenda própria, ela deve alinhar-se com outros órgãos de soberania e com atores político-sociais e a sociedade em geral, na busca de soluções e na implementação de uma agenda de transição única, guiada pelo pacto e o acordo político", referiu o líder da UM

Perante este cenário de bloqueio a que se assiste, Regala apela ao Presidente da República para assumir as suas competências e atribuições constitucionais em conformidade com “as propostas para uma agenda da segunda fase de transição política inclusiva”, apresentada pela União para a Mudança.
Afirmou que o roteiro é um elemento chave que pode abrir portas para as negociações e um entendimento com a comunidade internacional.

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